
Tatanka, dos The Black Mamba
Rita Carmo
Tatanka (Black Mamba): “Vou para a faculdade, fico 4 meses. Eu era puto, mas não era parvo. Pensei: ‘vou bazar’. E bazei”
17.03.2021 às 15h21
“O meu pai pagava um balúrdio e eu não estava para ali virado. Para que é que havia de estar a gastar dinheiro [que não era meu]? Desde esse dia, nunca mais fiz nada a não ser música”, revela Tatanka, dos Black Mamba, banda que representará Portugal no festival da Eurovisão, justificando a sua passagem relâmpago pela universidade. Para ouvir no Posto Emissor
Vencedor do Festival da Canção à frente dos Black Mamba, Tatanka é o convidado da mais recente edição do Posto Emissor, o podcast na BLITZ.
À conversa com Luís Guerra, o músico que levará 'Love Is on My Side' à Eurovisão, em maio, nos Países Baixos, recorda o seu breve percurso académico. “[Depois do liceu], eu queria [um curso de] Áudio e não havia nada. Havia uma cadeira de Audiovisual num curso de Cinema e Multimédia, fui parar à [Universidade] Lusófona, mas o meu pai pagava um balúrdio e eu não estava para ali virado. Eu era puto, mas não era parvo. Para que é que estou a gastar o dinheiro do meu pai? [Pensei:] 'Vou bazar', e bazei. Desde esse dia, nunca mais fiz nada a não ser música”.
Ouça a resposta completa no Posto Emissor a partir dos 41 minutos e 30 segundos:
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