
Dino D'Santiago
Rita Carmo
Dino D'Santiago: “Eu também tenho um André Ventura dentro de mim. Cabe-me a mim saber como o alimento”
13.12.2020 às 10h15
“Podes cair na armadilha tremenda de achar que não tens nenhum preconceito. Isso já é um preconceito gigante”. Dino D'Santiago, autor do melhor álbum nacional de 2020 para a BLITZ, fala sobre racismo, machismo e outros fundamentalismos. Para ouvir no podcast Posto Emissor
Dino D'Santiago, autor do melhor disco português de 2020 para a BLITZ, esteve no Posto Emissor para falar sobre música, o trabalho com Madonna, racismo e outros temas.
A propósito da sua participação no movimento Em Desconstrução, em que assume ser "um machista em desconstrução", o músico afirma: "Eu também tenho um André Ventura dentro de mim. Cabe-me a mim saber como o alimento".
Para Dino D'Santiago, todos devem "policiar-se, senão podes cair numa armadilha tremenda e achar que não tens nenhum preconceito. Isso já é um preconceito gigante".
Ouça a sua resposta completa aqui, a partir dos 10m 08s.
Relacionados
-
Posto Emissor #41: BLITZ convida Dino D'Santiago. Do racismo em Portugal aos desejos para 2021
Dino D'Santiago é o convidado desta semana do Posto Emissor. As recordações de infância em Quarteira, um 2020 que lhe trouxe realização pessoal e profissional, um disco chamado "Kriola" e a necessidade de falar sobre racismo em Portugal foram alguns dos assuntos abordados. O novo "best of" dos White Stripes, as polémicas do streaming e os concertos que vamos poder ver em breve foram outros dos temas do podcast semanal da BLITZ
-
Ao Vivo na Redação. Dino D’Santiago: “Sei que existem outros Trumps pelo mundo, mas já vejo um 2021 melhor do que 2020”
Dino D'Santiago é o convidado desta semana do Posto Emissor, o podcast semanal da BLITZ. O músico falou-nos sobre o quão estranho foi editar um álbum com canções de comunhão, chamado "Kriola", num ano em que vigorou o “distanciamento social”, sobre aquilo que espera de 2021 e sobre os projetos que está já a colocar em marcha para um ano que pode trazer ainda "muitas curvas"