
Paulo Gonzo
Rita Carmo
Paulo Gonzo: “Eu era bonito, tinha os cabelos compridos. Deixava rastos de sangue pela cidade”
09.11.2020 às 17h35
“E tinha uma banda! Sentava-me em esplanadas para as pessoas me conhecerem”. Paulo Gonzo recorda o final dos anos 70 na Go Graal Blues Band e a movida de Lisboa desses tempos: “Uma vez encontrei o Iggy Pop na casa de banho do Jamaica Bar”
No Posto Emissor desta semana, Paulo Gonzo recorda a movida de Lisboa no final dos anos 70, os seus locais de predileção e as companhias desses tempos.
Numa altura em que se encontra a lançar a coletânea “Essencial”, o músico português recordou episódios ocorridos no final da década de 70 no Jamaica Bar, em Lisboa, com um jovem e então desconhecido Rui Veloso, bem como um encontro inesperado com Iggy Pop no mesmo local). O concerto de Lou Reed no Dramático de Cascais, já em junho de 1980, e o entusiasmo em torno de um concerto que deu no Coliseu dos Recreios, com a sua Go Graal Blues Band, alguns meses antes, passaram também pela mais recente edição do podcast da BLITZ.
“Eu era bonito, tinha os cabeços compridos. Deixava rastos de sangue pela cidade. E tinha uma banda! Sentava-me em esplanadas para as pessoas me conhecerem”, afirma.
Para ouvir a partir dos 19 minutos e 24 segundos
Relacionados
-
Paulo Gonzo: “Na escola de artes, estávamos duas horas a beber bagaço logo de manhã com as miúdas”
“Fui para uma escola industrial, fui praxado, desisti. Disse que não tinha jeito para eletricidade. Fui para a Escola Artística António Arroio, era a primeira escola mista e havia dois cafés em frente”. Paulo Gonzo recorda a ‘emancipação’ do final da adolescência, quando mudou de liceu e abraçou o mundo das artes (e não só). Para ouvir no podcast Posto Emissor
-
Paulo Gonzo: “Marcelo Rebelo de Sousa foi meu colega no Expresso. Eu tinha uma guitarra no segundo andar, na secção de Economia”
“De vez em quando fugíamos lá para cima e tocávamos guitarra. [No Expresso], criei um grupo [musical] com o António Mega Ferreira”. Recordações vívidas de Paulo Gonzo, que trabalhou dez anos como gráfico e paginador do jornal Expresso logo a seguir ao 25 de Abril, e teve o atual Presidente da República como subdiretor e diretor. Para ouvir no Posto Emissor
-
Paulo Gonzo: “Eu ajudo a repovoar o país! O Governo devia dar-me uma avença”
A eterna 'magia' de 'Jardins Proibidos' explicada por quem a canta há quase 30 anos. “As pessoas abordam-me e dizem-me: 'tenho dois filhos à sua custa'”. Paulo Gonzo, bem humorado, não as deixa sem resposta. Para ouvir no Posto Emissor
-
Posto Emissor #36: BLITZ convida Paulo Gonzo. Do jornalismo com Marcelo às noites mal dormidas
Paulo Gonzo é o convidado desta semana do Posto Emissor. Com um novo 'best of' acabado de sair e dois concertos à porta, o músico de 64 anos faz uma travessia generosa sobre vida e carreira, dos atrevidos tempos de escola ao período quente do jornalismo no Expresso e às extravagâncias dos bastidores – Iggy Pop, Tina Turner e Marcelo Rebelo de Sousa passam por aqui. Música nova sobre prisões e divórcios e os concertos que vamos ver mais cedo são outros assuntos deste programa