
Márcia Santos
Rita Carmo
Márcia: “Ser figura pública é tramado. Toda a gente vai criticar. Uma pessoa é uma pessoa”
03.11.2020 às 15h07
“Alguns estão a trabalhar para melhorar o mundo, outros estão a olhar e a dizer que não está bem feito”, acredita Márcia, quando questionada sobre a atuação do Ministério da Cultura durante a pandemia de covid-19. Para ouvir no Posto Emissor
Convidada do Posto Emissor, podcast semanal da BLITZ, Márcia comentou a prestação da Ministra da Cultura, Graça da Fonseca, durante a pandemia de covid-19.
“Ser figura pública é tramado. Toda a gente vai criticar tudo. Obviamente que há coisas que podiam ser melhores, mas uma pessoa é uma pessoa, ou são várias pessoas ali a trabalhar, não se lembram de tudo”, considera a cantora-compositora.
“Alguns estão a trabalhar para melhorar o mundo, outros estão a olhar e a dizer que não está bem feito. Todos podemos fazer qualquer coisa. Qualquer um de nós faz política”, acredita Márcia, que acaba de lançar o livro “As Estradas São Para Ir”.
Ouça aqui essa resposta, pelos 28m 44s.
Relacionados
-
Márcia: “Tinha 15 anos quando a minha mãe saiu de casa. Tudo o que aconteceu antes e depois marcou-me, mas só me apercebi anos depois”
“Todos temos essas coisas escritas e marcadas na nossa pele”, acredita a cantora-compositora Márcia, falando sobre a sua infância e juventude. Para ouvir no Posto Emissor
-
Márcia: “Não há nada de positivo na porcaria desta fase, a não ser: vamos saber mais no fim”
“É a nossa capacidade de adaptação que faz com quem estejamos vivos, como espécie”, defende Márcia. Para ouvir no podcast Posto Emissor
-
Posto Emissor #35: BLITZ convida Márcia. Do livro cheio de segredos às 'fake news' que a tiram do sério
Márcia é a convidada desta semana do Posto Emissor. Com o seu primeiro livro em mãos, “As Estradas São para Ir”, uma das cantoras/escritoras de canções mais respeitadas da nova música portuguesa fala da “casa cansada, escura, pesada” da adolescência, do machismo da indústria musical e do concerto que mais gostaria de ver neste momento. As eleições presidenciais norte-americanas e o novíssimo álbum de Bruce Springsteen são outros temas de conversa
-
Márcia: “Ao longo do tempo, percebi que a minha timidez era entendida como arrogância. [Julgam que és] uma grande antipática”
“A arrogância geralmente é insegurança. Se calhar criei anticorpos no início", confessa Márcia, olhando para o percurso de mais de uma década em nome próprio. Para ouvir no Posto Emissor
-
Márcia: “O vírus não é culpa do governo. Nem deste nem de nenhum. Nós, portugueses, temos a tendência de achar que 'a culpa é daquele gajo'”
“Infelizmente, a culpa parece-me que não é de ninguém. A não ser daquele azarado que apanhou o vírus naquele mercado lá na China”, afirma Márcia. Para ouvir no podcast Posto Emissor