
Márcia
Rita Carmo
Márcia: “Tinha 15 anos quando a minha mãe saiu de casa. Tudo o que aconteceu antes e depois marcou-me, mas só me apercebi anos depois”
02.11.2020 às 12h45
“Todos temos essas coisas escritas e marcadas na nossa pele”, acredita a cantora-compositora Márcia, falando sobre a sua infância e juventude. Para ouvir no Posto Emissor
Márcia, convidada do podcast da BLITZ, Posto Emissor, falou sobre a forma como a saída de casa da sua mãe - que aborda no livro que acaba de lançar, “As Estradas São para Ir” -, a marcou.
“Foi fundamental, se bem que tudo o que conduziu talvez tenha sido ainda mais fundamental. Assistir a tudo isso. Todos temos essas coisas escritas e marcadas na nossa pele”, diz. “Como explico no livro, eu tinha 15 anos quando a minha mãe saiu de casa. Tudo o que aconteceu antes e depois marcou-me, mas são coisas de que só me apercebi passados muitos anos”.
Ouça esta resposta pelos 7m 40s.
Relacionados
-
Márcia: “O vírus não é culpa do governo. Nem deste nem de nenhum. Nós, portugueses, temos a tendência de achar que 'a culpa é daquele gajo'”
“Infelizmente, a culpa parece-me que não é de ninguém. A não ser daquele azarado que apanhou o vírus naquele mercado lá na China”, afirma Márcia. Para ouvir no podcast Posto Emissor
-
Márcia: “Não há nada de positivo na porcaria desta fase, a não ser: vamos saber mais no fim”
“É a nossa capacidade de adaptação que faz com quem estejamos vivos, como espécie”, defende Márcia. Para ouvir no podcast Posto Emissor
-
Márcia: “Ao longo do tempo, percebi que a minha timidez era entendida como arrogância. [Julgam que és] uma grande antipática”
“A arrogância geralmente é insegurança. Se calhar criei anticorpos no início", confessa Márcia, olhando para o percurso de mais de uma década em nome próprio. Para ouvir no Posto Emissor