
Roger Waters debaixo de fogo devido a acusações de antissemitismo
25.06.2020 às 9h35
O ex-Pink Floyd considera o movimento sionista “uma mancha horrível”. Leia os comentários que fizeram estalar a polémica
Roger Waters foi acusado de antissemitismo, após ter descrito o multimilionário Sheldon Adelson, de origem judaica, como "mestre de marionetas".
O ex-Pink Floyd foi mais longe, culpando o estado de Israel pela morte de George Floyd e rotulando o sionismo de "mancha horrível" que "precisa de ser gentilmente removida por todos nós".
As declarações de Waters foram feitas durante uma conversa com o Middle East Media Research Institute, em que o músico discutiu as relações entre Israel e os Estados Unidos.
Para o baixista, é Adelson "quem controla Donald Trump e Mike Pompeo", caracterizando o multimilionário como "um fascista de direita que não percebe que os seres humanos têm direitos".
"Sheldon Adelson acredita que só os judeus, só o povo judaico, são completamente humanos e que todos os outros estão na Terra para os servir", afirmou.
"Não estou a dizer que as pessoas judias acreditam nisto. Estou a dizer que ele acredita, que tudo estará bem no mundo se existir uma Grande Israel, que se aproprie da Palestina e do reino da Jordânia".
Quanto ao estado de Israel ser culpado pela morte de Floyd, tal prende-se com a ideia de ter sido o exército israelita a inventar a técnica de submissão que o matou.
"Aquela [um joelho no pescoço] é uma técnica israelita, ensinada às forças policiais militarizadas dos Estados Unidos por peritos israelitas, que os americanos têm levado para os Estados Unidos, para que os ensinem a matar negros", disse.
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