
Ana Bacalhau
Instagram Ana Bacalhau
Ana Bacalhau: “Entre uma coisa boa e má que me digam, eu agarro-me mais à má. É como voltar ao recreio da escola, onde levava mais pancada”
24.06.2020 às 15h39
Podem a fama e a exposição comprometer o amor-próprio de um artista? Ana Bacalhau responde. Para ouvir no Posto Emissor
Entrevistada do Posto Emissor, podcast semanal da BLITZ, Ana Bacalhau falou sobre a forma como a notoriedade pode afetar a autoestima de um artista.
Considerando que, desde que é figura pública, a sua "essência" se manteve, a cantora admite também que mudou.
"É difícil não mudar, porque há um escrutínio, nosso e dos outros. [É como] a sensação de estar de volta ao recreio da escola, onde a dada altura eu levava pancada e gozo", reconhece, admitindo ainda: ""Entre uma coisa boa e má que me digam, eu agarro-me mais à má".
Pode ouvir esta resposta pelos 34m 30s.
Relacionados
-
Ana Bacalhau: “Senti frustração, raiva, medo, uma angústia muito grande. Sem a música sou meia pessoa"
Ana Bacalhau admite que o período do seu confinamento “foi muito duro” e “não foi um momento de descoberta interior”. Para ouvir no podcast Posto Emissor
-
Ana Bacalhau: “Quem é racista deveria ser obrigado a fazer um teste de ascendência. Teria uma surpresa”
A opinião firme de Ana Bacalhau sobre o discurso racista e xenófobo em Portugal. Para ouvir no podcast Posto Emissor
-
Ana Bacalhau: “Está tudo à flor da pele. Censurar filmes e estátuas é um extremo: soltou-se a tampa da panela de pressão”
“Em todas as revoluções, as coisas começam por ser extremadas”, afirma a cantora que se notabilizou ao leme dos Deolinda. Para ouvir no podcast Posto Emissor
-
Ana Bacalhau: “Um branco não pode dizer a um negro que não há racismo”
“Um muito pobre branco, mesmo assim, tem algumas dificuldades a menos que um muito pobre negro”, considera a cantora que fez parte dos Deolinda. Para ouvir no podcast Posto Emissor