
Getty Images
Representantes de Lady Gaga, Bruce Springsteen e Madonna recusam pagar resgate de 42 milhões de dólares
18.05.2020 às 11h44
Representantes legais das maiores estrelas da música foram atacados. Hackers pediram soma milionária para não publicarem documentos confidenciais
Os representantes legais de estrelas como Lady Gaga, Madonna e Springsteen recusaram-se a pagar o resgate de 42 milhões de dólares exigido por um grupo hacker, para que não fossem divulgados documentos confidenciais relativos a estes artistas.
De acordo com a revista Rolling Stone, os hackers exigiam um pagamento nesse valor para não partilharem, publicamente, cerca de 756 GB de dados roubados à empresa de advocacia Grubman Shire Meiselas & Sacks.
2,4 GB desses dados foram já divulgados pelo grupo, e incluem contratos assinados por Lady Gaga e pelos seus produtores e outros colaboradores.
Em comunicado, os hackers ameaçam divulgar documentos relativos ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caso as suas exigências não sejam cumpridas.
A Grubman Shire diz estar a "trabalhar diretamente com agentes federais e com os maiores peritos mundiais, para resolver esta situação".
"Estamos gratos para com os nossos clientes pelo seu apoio e reconhecimento de que ninguém está imune ao ciberterrorismo. Continuaremos a representar os nossos clientes com o máximo profissionalismo".
Relacionados
-
Hackers pedem 20 milhões de euros para não divulgarem informações secretas sobre as maiores estrelas da música
A empresa de Alan Grubman, considerado o advogado mais poderoso da indústria da música, foi vítima de um ciberataque. Os hackers reclamam o pagamento de 20 milhões de euros para que documentos confidenciais de estrelas como Madonna, Lady Gaga, Nicki Minaj ou Elton John fiquem longe do olhar público
-
Representantes de Bruce Springsteen e Madonna foram vítimas de ciberataque. Números de telefone e contratos expostos
Hackers apropriaram-se de documentos confidenciais de empresa de media e advocacia que representa Springsteen, Madonna e Lady Gaga, entre outros. 756 gigabytes roubados no que está a ser considerado “um aviso”