
“É um pouco medieval comer morcegos”. Paul McCartney pede proibição de mercados chineses
15.04.2020 às 10h29
McCartney alerta para as práticas “medievais” nos mercados chineses, pedindo firmeza no combate ao novo coronavírus
Paul McCartney apelou à proibição dos chamados "mercados húmidos", locais onde são vendidos produtos alimentares como carne e peixe frescos, e até mesmo animais vivos.
O músico refere-se a uma teoria que se disseminou ao longo das últimas semanas, segundo a qual este tipo de mercados, onde a higiene é mais reduzida, estão na origem do novo coronavírus.
Em entrevista ao radialista Howard Stern, citada pelo jornal britânico The Guardian, o ex-Beatle mostrou-se esperançoso de que a pandemia leve o governo chinês a encerrar estes mercados. "Sejamos francos, é um pouco medieval comer morcegos", afirmou.
"Parece que a SARS, a gripe das aves, todas essas doenças que nos afetam" vieram destes mercados, continuou. "Se isto não os obrigar a mudar, nada o fará".
McCartney, que é vegetariano, comparou ainda os mercados húmidos a "bombas atómicas" e à escravatura.
"Percebo que as pessoas digam que fazem isto deste sempre", contou, "mas também se fazia escravatura desde sempre. A dada altura há que mudar as coisas".
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